![]() |
A todos deixo aqui o meu abraço
Foi há mais ou menos cinco anos, tinha eu acabado de sair do Centro de Estudos Judiciários, que o então director da Revista do Ministério Público, Eduardo Maia Costa, e o então Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Luís Felgueiras, com grande surpresa minha, me desafiaram para assumir a responsabilidade de dirigir esta revista.
Grande responsabilidade a de dirigir uma revista que, estando então a completar 25 anos de existência, se tinha imposto no panorama das revistas jurídicas portuguesas pela qualidade, pela actualidade, pela ousadia e pela periodicidade, que haviam determinado a sua grande difusão entre todos os sectores profissionais intervenientes na actividade judiciária e entre a comunidade científica.
Mas, ao mesmo tempo, era um estimulante desafio.
Aceitei.
Hoje que estou de saída, curiosamente por ter regressado ao Centro de Estudos Judiciários, não me arrependo de ter tomado essa decisão. Pelo contrário, tomei-a em boa hora, pois foi uma experiência muito enriquecedora.
Com a imprescindível colaboração de todos os que integraram o Conselho de Redacção no decurso destes cincos anos de publicação da RMP, que aqui saúdo sem excepção, penso que conseguimos “levar a carta a Garcia”.
O que não podia, contudo, ter sido alcançado sem a confiança dos autores — pois aos seus estudos, às suas reflexões, às suas intervenções processuais, aos seus comentários se deve a qualidade e a actualidade da revista —, assim como sem a adesão muito significativa e a opinião crítica dos leitores.
A todos deixo aqui o meu abraço.
Rui do Carmo